Nova pesquisa revela por que milhões de mulheres através de toda a Europa podem estar se colocando em risco de fratura

- 85 por cento dos médicos reportam que pacientes com osteoporose (*) interrompem o tratamento prematuramente, antes de obterem todos os benefícios

- A falta de comunicação entre os médicos e as pacientes ameaça a eficácia de um tratamento em longo prazo

VIENNA, Áustria, 7 de junho /PRNewswire/ -- Uma nova pesquisa pan-européia, lançada hoje pela Fundação Internacional de Osteoporose (International Osteoporosis Foundation - IOF), revelou que, embora as mulheres com osteoporose reconheçam a seriedade de suas condições, um grande número interrompe o medicamento que preserva os ossos - potencialmente por não reconhecerem os benefícios reais que o tratamento oferece.(1) Oitenta e cinco por cento dos médicos entrevistados já prescreveram um bisfosfonato, o tratamento para osteoporose mais comumente prescrito, para pacientes que subseqüentemente deixaram de segui-lo.(1) Interromper o tratamento deixa as pacientes em maior risco de fratura e a incapacidade associada, independência reduzida e ainda a possibilidade de mortalidade. É alarmante saber que 70 por cento dos médicos reconhecem que não sabem por que tantas pacientes interrompem espontaneamente seus tratamentos com bisfosfonato.(1) Esta importante pesquisa nova teve como objetivo entender as razões por que mulheres com osteoporose não permanecem no tratamento. Ficou demonstrado que 34 por cento das mulheres entrevistadas não sabiam quais eram os benefícios do medicamento que ingeriam, ou erroneamente pensavam que ele não oferecia quaisquer benefícios.(1). Desvantagens do tratamento identificadas pelas mulheres estiveram predominantemente relacionadas com a inconveniência e os efeitos colaterais.(1) "Isto causa preocupação extrema" disse Jean-Yves Reginster, Professor de Epidemiologia na Divisão de Saúde Pública e Aspectos Econômicos em Saúde na University of Liege, Bélgica. "Se nos propormos a causar um impacto na sobrecarga geral de osteoporose, torna-se vital que as nossas pacientes permaneçam na terapia em longo prazo. Esta pesquisa demonstra que, embora 90 por cento das mulheres considerem osteosporose como uma condição grave, elas não entendem plenamente todos os benefícios do tratamento.(1)" A pesquisa, efetuada pela IPSOS Health, salientou algumas importantes falhas em comunicação entre os médicos e as pacientes sob suas responsabilidades. Três quintos das pacientes entrevistadas opinaram que a concentração nos resultados positivos do tratamento - tais como saber que elas estavam fazendo alguma coisa para auxiliarem-se a si mesmas - lhes proporcionou a maior motivação para continuar com suas terapias.(1) Inversamente, 41 por cento dos médicos focados nos motivadores negativos, tais como medo, acreditam que a melhor maneira de motivar as pacientes para continuarem no tratamento seria explicando ou relembrando-as sobre os riscos e complicações advindas de fraturas, se elas abandonarem o tratamento.(1) Portanto, uma constatação importante proporcionada pela pesquisa é que se as pacientes receberem estimulo positivo e razões para permanecerem na terapia, poderá lhes proporcionar maior motivação, ao invés de se concentrar nos resultados negativos pela não aderência ao tratamento. Em adição, ao mesmo tempo em que os médicos concordam sobre a importância do tratamento em longo prazo e 82 por cento responderam que disseram para as pacientes permanecerem na terapia por um mínimo de 1 a 2 anos, um pouco mais da metade das pacientes não conseguiam lembrar de terem sido alertadas sobre o tempo que deveriam continuar com o medicamento.(1) A pesquisa demonstra que um fator onde os médicos e pacientes concordam é em como os tratamentos podem ser aperfeiçoados. Oito entre cada 10 médicos acreditam que são necessários aperfeiçoamentos no tratamento de osteoporose para o gerenciamento eficaz da doença e três quartos dos entrevistados acharam que a alteração da freqüência da dosagem de bisfosfonatos poderia ter uma forte influência na aderência ao tratamento.(1) As pacientes concordam citando a redução de efeitos colaterais e a ingestão do medicamento com menor freqüência como os dois principais eventos que elas acreditam causariam uma aderência melhor ao tratamento.(1) O Dr. Daniel Navid, CEO da IOF comentou: "Este relatório salienta algumas áreas evidentes para o aperfeiçoamento no gerenciamento de osteoporose. Os médicos precisam entender mais as preocupações e motivações de seus pacientes para aperfeiçoar o diálogo e a qualidade da consulta. Embora o nosso principal objetivo seja prevenir as fraturas osteoporóticas em primeiro lugar, encorajamos os médicos e as pacientes para se comunicarem com mais eficiência para assegurar que o tratamento seja tão eficaz quanto possível".

Para informações adicionais, por favor, visite: http://www.osteofound.org

Contato para informações adicionais sobre a pesquisa: Emma Gibb, Telefone: +44-(0)-20-8822-6880, e-mail: emma.gibb@virgohealthpr.com .Contato da IOF: Paul Spencer Sochaczewski, Diretor de Comunicações da IOF-International Osteoporosis Foundation Telefone: +41-22-994-0100

Notas as Editores

A pesquisa conduzida entre janeiro e abril de 2005, entre 500 médicos e 500 pacientes com osteoporose (que estavam ingerindo, ou tinham ingerido, um bisfosfonato) através de cinco países (França, Alemanha, Itália, Espanha e o Reino Unido) - teve o objetivo de entender as causas por traz da falta de aderência da paciente aos tratamentos com bisfosfonatos, e as prováveis maneiras como este problema poderia ser atendido.

Sobre a Fundação Internacional de Osteoporose

A International Osteoporosis Foundation (IOF) é uma organização mundial dedicada à luta contra a osteoporose. Ela une cientistas, médicos, pacientes, sociedades e parceiros corporativos. Trabalhando com suas 170 sociedades membros em 84 localidades, e outras organizações relacionadas com a assistência à saúde mundialmente, a IOF promove a conscientização e prevenção, detecção antecipada e tratamento aperfeiçoado da osteoporose. A osteoporose, onde os ossos se tornam porosos e quebram com facilidade, é uma das doenças mais debilitantes e comuns em âmbito mundial. O resultado: dor, perda de movimento, inabilidade de desempenhar tarefas diárias, e em muitos casos, morte. Uma entre cada três mulheres com mais de 50 anos terá fraturas osteoporóticas, como também um homem entre cada cinco. Desafortunadamente, avaliar pessoas em risco da doença está longe de ser uma prática padronizada. A osteoporose pode, até certo ponto, ser prevenida, e pode ser facilmente diagnosticada, e existe a disponibilidade de tratamentos eficientes.

Descubra se você está em risco de contrair a doença. Faça o Teste de Um Minuto da IOF em: http://www.osteofound.org .

Existem muitos tratamentos comprovados clinicamente para a osteoporose. A International Osteoporosis Foundation (IOF) não endossa ou recomenda qualquer tratamento específico. Tais decisões devem ser feitas pelo paciente e o seu médico.

A pesquisa: Interrupção na Aderência: Porque as Pacientes com Osteoporose Não Continuam Com o Tratamento foi patrocinada por uma concessão educacional irrestrita da Roche e GlaxoSmithKline (GSK).

Principais Resultados Específicos por País

85% de todos os médicos entrevistados tiveram uma paciente que interrompeu a terapia com bisfosfonato

França 83%

Alemanha 77%

Itália 80%

Espanha 90%

Reino Unido 96%

7 entre 10 médicos entrevistados admitiram não saber porque tantas pacientes interrompem espontaneamente seus tratamentos com bisfosfonato

França 64%

Alemanha 81%

Itália 61%

Espanha 51%

Reino Unido 98%

60% dos médicos entrevistados acreditam que o tratamento a base de bisfosfonato deve permanecer por pelo menos 3 a 5 anos

França 55%

Alemanha 64%

Itália 47%

Espanha 40%

Reino Unido 94%

...e ainda assim 51% das pacientes disseram que não lhes foi dito por quanto tempo elas deveriam continuar com seus medicamentos

França 56%

Alemanha 55%

Itália 29%

Espanha 48%

Reino Unido 66%

34% das pacientes entrevistadas não sabiam quais eram os benefícios de seus medicamentos, ou erroneamente pensavam que não existiam quaisquer benefícios

França 37%

Alemanha 20%

Itália 49%

Espanha 33%

Reino Unido 31%

Nove entre 10 pacientes pesquisadas reconhecem que a osteoporose seja uma doença grave

França 89%

Alemanha 95%

Itália 95%

Espanha 79%

Reino Unido 91%

...juntamente com uma proporção similar de médicos

França 78%

Alemanha 95%

Itália 96%

Espanha 79%

Reino Unido 93%

Três quintos das pacientes entrevistadas achavam que o foco nos resultados positivos do tratamento lhes ofereceria uma motivação maior para continuar com a terapia

França 49%

Alemanha 65%

Itália 70%

Espanha 71%

Reino Unido 67%

41 por cento dos médicos acreditam que a melhor maneira de motivar as pacientes para continuarem com o tratamento seria explicar ou relembrá-las sobre os riscos e complicações das fraturas, no evento de abandono do tratamento

França 45%

Alemanha 29%

Itália 46%

Espanha 40%

Reino Unido 46%

Três quartos dos médicos acharam que uma alteração na freqüência da dosagem teria uma forte influência na aderência ao tratamento, devido a maior conveniência que ela ofereceria

França 73%

Alemanha 84%

Itália 49%

Espanha 80%

Reino Unido 87%

*Pacientes sob tratamento com bisfosfonato.

Referência

(1) IPSOS Health, Pesquisa Européia de Médicos e Mulheres com Osteoporose, de janeiro a abril de 2005. Patrocinado pela Roche/GSK FONTE International Osteoporosis Foundation 07/06/2005 CONTATO: Emma Gibb, +44-(0)-20-8822-6880, emma.gibb@virgohealthpr.com Contato da IOF, Paul Spencer Sochaczewski, Diretor de Comunicações da IOF-International Osteoporosis Foundation, +41-22-994-0100 Web site: http://www.osteofound.org

BNED: NG FONTE: PR NEWSWIRE LATIN AMERICA CORAL GABLES - MIAMI-US CONTATOS: USA-MARY D'LEON BRASIL-NÉLIA GARCIA TELS: USA:1-305-507-2550/BRASIL:55-21-2132-8461 FAXES: USA:1-305-461-8670/BRASIL:55-21-2132-8469 E-MAILS: nelia_garcia@prnewswire.com.br mary_dleon@prnewswire.com

PALAVRA-CHAVE: RJ PALAVRA-CHAVE/RAMO DE ATIVIDADE: MEDICINA PALAVRA-CHAVE/EMPRESA: INTERNATIONAL OSTEOPOROSIS FOUNDATION

O texto acima, distribuído pela PR Newswire Brasil, é de inteira responsabilidade de seu cliente. A utilização deste material não implica em custo.