Reunião sobre Segurança Cibernética em São Paulo
(Sugestão de pauta #2
- CITEL)
A II Reunião de Especialistas em Segurança
Cibernética dos Países das Américas, organizada pelo
Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE),
continua nesta quinta-feira,
15
de setembro, com a apresentação de atividades
voltadas para a cooperação internacional e
implementação da estratégia interamericana para
combater as ameaças à segurança cibernética. Esta
estratégia foi aprovada pelos países membros da OEA
durante a Assembléia Geral da Organização em junho
de 2003. Três entidades, vinculadas à OEA,
participam da elaboração desta estratégia: O CICTE;
o Grupo de Peritos Governamentais em Matéria de
Delito Cibernético; e a Comissão Interamericana de
Telecomunicações (CITEL).
O secretário-executivo da CITEL, o engenheiro
brasileiro Clovis Baptista – que participa da
reunião em São Paulo - informou que a Internet
chega a 870 millhões de usuários em todo o mundo,
com mais de 200 milhões deles no hemisfério
ocidental. Até o final de 2005 o Brasil terá a
quinta maior rede de telecomunicação do mundo.
Esses dados ilustram uma grande revolução da
economia muindial: os meios eletrônicos e digitais
se tornaram essenciais para os governos e para os
cidadãos em todos os países.
Clóvis Baptista identificou esta rede de próxima
geração como um fenômeno que faz convergir bancos de
dados, voz e video, criando uma estrutura global
interdependente. A própria natureza desta
interdependência gera a vulnerabilidade – um
elemento que sofra um ataque pode vulnerabilizar
todo o sistema. As ameaças resultantes de um
ambiente desprotegido, podem se transformar em um
ataque: vírus, spam, spywares, phishing e pharming
(aqueles sites fantasmas que buscam coletar dados
como senhas de banco, etc.). A ameaça dos ataques a
sistemas financeiros, serviços, controle de tráfego,
governo online, bancos, etc, fez criar o conceito de
segurança cibernética.
A CITEL – que reúne formuladores de políticas de
telecomunicações, operadoras e fabricantes de
equipamentos, tem uma posição privilegiada para
participar na coordenação das políticas de segurança
cibernética. O que pode fazer a CITEL: “a criação e
divulgação de manuais de referência (“best practices”)
e estándares que permitam a blindagem do protocolo
de comunicação via Internet (IP) pode evitar a
consubstanciação de ataques virtuais, assegurando
assim uma maior proteção dos conteúdos e da
infraestrutura de comunicação.”
Clovis Baptista estará em São Paulo até o
encerramento da Reunião de Especialistas em
Segurança Cibernética dos Países das Américas nesta
sexta-feira, 16 de setembro, no Salão de Convenções
do Hotel Blue Tree Ibirapuera.
Luiz Coimbra
Especialista Principal de Informação Pública
Escritório de Informação Pública
Organização dos Estados Americanos-OEA