Artistas mexicanos questionam o
consumismo na 5ª Bienal do
Mercosul
O
calendário asteca dos irmãos De
La Torre mescla vidro, materiais
industrializados e imagens para
abordar a sociedade atual
Exposta
no Armazém A3 do Cais do Porto, a
obra El Sexto Sol, dos irmãos
Einar e Jamex de La Torre tem
chamado a atenção do público que
visita a 5ª Bienal do Mercosul, em
Porto Alegre/RS. Foi preciso quase
uma semana de trabalho dos artistas
e montadores da exposição para
concluir a peça que integra o vetor
“Da Escultura à Instalação” da
mostra.
Composto de materiais diversos como
vidro, cuias de chimarrão e figuras em gesso, El Sexto
Sol representa o sol
nascente do oriente, o segundo
grande império que dominou a
expansão mundial das lojas de
R$1,99. O trabalho representa a
atualidade e o que se vê no centro
da obra é, como definem os irmãos De
La Torre, “a decadência que se
passará com o império norte-
americano”.
Composto por um misto da cultura
asteca e chinesa, o calendário foi
fabricado com materiais que, em sua
maioria, foram comprados
em lojas de R$1,99
e feitos na China. “Fabricamos
várias peças de vidro soprado em uma
fábrica de Gramado/RS e as
utilizamos em combinação com peças
de vidro sopradas na China,
compradas em lojas de R$1,99”, explicam os De
La Torre.
Acostumados a utilizar produtos
vendidos em lojas populares, os
irmãos dizem não julgar a realidade
do consumismo, o objetivo da obra é
apenas mostrá-la ao público para
propor o questionamento. “Por
trabalharmos seguidamente com esses
materiais, notamos como estes
objetos estão pouco a pouco ganhando
o espaço que antes pertencia aos
produtos feitos artesanalmente em
cada parte do mundo”, avaliam.
Jamex de La Torre nasceu em 1960
em Guadalajara, mesma cidade de
Einar de la Torre, nascido em 1963.
Os irmãos se mudaram em 1972 para a
Califórnia (EUA) e desde então
trabalham tanto no México como nos
Estados Unidos. Nos últimos 18 anos,
têm desenvolvido suas peças em vidro
fundido.
A
visitação à 5ª Bienal do Mercosul
está aberta desde o dia 1º de
outubro e encerra dia 4 de dezembro,
em espaços da cidade de Porto
Alegre/RS: no Museu de Arte do Rio
Grande do Sul (Margs),
no Santander Cultural, na Usina do
Gasômetro, no Cais do Porto, no
Largo Glênio Peres, no Paço dos
Açorianos, Memorial do Rio
Grande do Sul,
Museu de Comunicação Hipólito José da Costa e na orla do Guaíba.
Porto
Alegre, 31 de outubro de 2005
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