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SONHOS DE NATAL
Faustino Vicente*
Família reunida, mesa farta e muitos presentes,
este é o sonho de milhões de pessoas para a
festa da noite de Natal. Há os que,embora possam
fazê-lo, dispensam essa forma de comemoração.
Existem,ainda, aqueles que,embora desejassem,não
participam pelas mais variadas circunstâncias.Em
qualquer das três alternativas é possível um
Natal Feliz, desde que se tenha a convicção das
reais,e sublimes,motivações que a data
representa. Felicidade é estado de espírito.
A história,e a trajetória triunfal,do anfitrião
natalino - Jesus Cristo - nos legou o poder
supremo da espiritualidade - "a dimensão mais
nobre do ser humano,que o move à
transcendência". Ela pode ser manifestada
através de ações práticas dos dois mandamentos
mais importantes: amar a Deus sobre todas as
coisas e, semelhante a este, amar o próximo como
a si mesmo.Esse grau de importância foi expresso
pelo próprio Cristo,quando questionado a
respeito. Na evolução espiritual encontra-se o
segredo que harmoniza as necessidades humanas:
saúde (física e mental), convivência familiar,
relacionamento social, exercício profissional e
condições financeiras. O equilíbrio entre esses
fatores é decisivo para o nosso bem-estar.
Devemos nos conscientizar de que o responsável
pela maior festa da cristandade,também
sonhou,quando de sua passagem pela terra.Sonhou
com um mundo de fartura para todos, tendo nos
deixado a flora,a fauna e os recursos do solo e
do subsolo.Sonhou,e pregou,a paz entre todos os
povos do planeta azul.Sonhou com uma sociedade
mais igualitária economicamente e mais justa
socialmente.Sonhou com a inexistência da
discriminação,do preconceito e de qualquer tipo
de exclusão social.Sonhou com a prática da fé,
da esperança e da caridade - as três virtudes
teologais - que poderão ser compreendidas pela
leitura, e reflexão, dos textos bíblicos.
O Natal é uma oportunidade (a mais),que temos
anualmente, para fazermos um balanço da nossa
vida espiritual, e para erradicarmos as "ervas
daninhas" que insistimos em cultivamos em nossa
mente - os nossos sentimentos negativos.Podemos
agregar valores se entendermos,definitivamente,
que é dividindo que se soma.Os fundamentos do
cristianismo não servem apenas para cada um de
nós,mas podem ser aplicados em qualquer
atividade humana,inclusive, na gestão
empresarial.Visão,missão,princípios,normas de
procedimentos e metas,elementos que ganharam
status organizacional no século XX, constam nas
Escrituras da forma explícita.
Entre as referências bíblicas encontra-se a
construção da Arca de Noé (Gênesis 6: 14 e 16)
cujas especificações detalhadas nos fazem
lembrar da ISO (International Organization
Standardization). Norma técnica internacional de
certificação de qualidade assegurada. A ISO pode
ser entendida como - escreva o que, e como você
faz, e faça como você escreveu.Célebre,também, é
a exemplar lição de planejamento estratégico
revelada por José do Egito,administrador
admirável, (Gênesis 41: 37 a 45) podendo ser
comparado com o CEO (Chief Executive Officer) -
Presidente Executivo de hoje.Ele soube, com
extrema competência, administrar os sete anos de
fartura e os sete anos de escassez. As vagarosas
e silenciosas passadas de Moisés pelo deserto,na
caminhada à Terra Prometida,o colocaram na
galeria de protagonistas históricos, pelos
valores que ele agregou à gestão de recursos
humanos. Ele pode ser considerado o pai da
descentralização do poder e da gestão
participativa (Êxodo 18: 13 a 26).
Daniel,nomeado pelo Rei Nabucodonosor,
governador de toda a província, administrou a
então poderosa Babilônia,com a ajuda de seus
três amigos: Sidrac,Misac e Abdénago. (Dan.2: 48
e 49) Ler, refletir e vivenciar os ensinamentos
contidos na Bíblia são as pegadas que Jesus
deixou para os cristãos conquistarem qualidade
de vida, felicidade e a salvação eterna.
*Faustino Vicente - Consultor de Empresas -
e-mail: faustino.vicente@uol.com.br -
tel.(0xx11) 4586.7426 - Jundiaí (Terra da Uva) -
SP
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